Já entrou em vigor uma nova modalidade de financiamento da casa própria: o FGTS Futuro. Inicialmente, essa modalidade será disponibilizada apenas para famílias de baixa renda, conforme autorização do Conselho Curador do fundo.
Por meio do FGTS Futuro, o trabalhador usaria esse adicional de 8% para comprovar a renda. Com o Fundo de Garantia considerado dentro da renda mensal, o mutuário poderá financiar um imóvel mais caro ou comprar o imóvel inicialmente planejado e reduzir o valor da prestação.
De acordo com os responsáveis pela criação das regras do programa, serão beneficiadas, num primeiro momento, as famílias com renda mensal de até R$ 2.640, que estão na faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida.
Apesar da aprovação, o governo ainda precisa aprovar diretrizes que irão normatizar como o banco vai transferir os depósitos de 8% do salário ao agente financiador do Minha Casa, Minha Vida, assim que a contribuição do patrão ao fundo cair na conta do trabalhador. Somente 90 dias após a edição das normas, as operações com o FGTS Futuro serão iniciadas.
O Ministério das Cidades apresentou uma simulação de como o FGTS Futuro poderia ser utilizado por uma família com renda de até R$ 2 mil dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Neste exemplo, a família poderia comprometer até 25% da renda (R$ 500) com a prestação mensal. Com o adicional de R$ 160 depositado pelo empregador na conta vinculada do FGTS, o trabalhador poderá financiar um imóvel de valor mais alto, resultando em uma prestação de R$ 660.
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