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Segurança do trabalho em altura foi tema do segundo dia da SIPAT

18 Dez de 03

 
Estatísticas do Ministério do Trabalho apontam que 30% dos acidentes de trabalho são decorrentes de queda em altura. Em grande parte dos casos, a negligência humana é a principal responsável.

O assunto foi a temática do segundo dia de palestra da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) da Constroen. Renan Munin Martins, bombeiro civil, resgatista em altura e técnico em segurança do trabalho falou sobre “Segurança do trabalho em altura”.

De acordo com o resgatista, é considerado trabalho em altura toda atividade executada acima de 2 metros do piso de referência. O que exige procedimentos e uso de equipamentos específicos e indispensáveis. “Quando a gente fala em 2 metros, parece ser uma altura mínima. Mas, uma queda dessa altura pode ocasionar ferimentos graves e até óbito. É importante reforçar que queda é diferente de salto e as chances de ferimento ou morte são de 85%”, destaca.

Para exemplificar situações em que a falta de atenção quanto ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a negligência humana na execução das ações em altura, ele apresentou vídeos que flagraram o exato momento da queda de trabalhadores durante a execução de algumas tarefas. “Exemplos de descumprimento ou desconhecimento dos padrões de execução. Nunca improvise, pois, acidentes não acontecem por acaso. É muito comum ver trabalhadores da construção civil improvisando equipamentos, instalando-os de maneira incorreta ou até mesmo deixando de usá-los”, afirma.

A maioria dos acidentes, segundo o técnico, acontece pelo excesso de confiança de quem o realiza, pelo não uso ou uso incorreto do EPI e pela não realização da Análise Preliminar de Risco (APR). “Antes de iniciar o trabalho em altura, existem procedimentos imprescindíveis: analisar as condições climáticas, sistema de segurança, equipamentos, número de pessoas e definir um plano de emergência. Se algum desses itens não estiver no padrão, não inicie a atividade até resolver o problema”, orienta.

Ele também falou sobre os pontos de ancoragem temporária, suspensão inerte, controle de riscos, sinalização de área, sobre Auto Avaliação de Segurança (AAS), uso correto dos equipamentos e relação de peso e impacto em queda.

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